Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu Ishikawa no Japão gerando alerta de tsunami no país
No dia 01 de janeiro, um terremoto de magnitude 7,6 atingiu Ishikawa, no Japão, gerando alertas de tsunami no país e pequenas ondas de tsunami em partes do Mar do Leste da Coreia do Sul na segunda-feira (01).
Hoje (02), um tsunami atingiu 85 centímetros de altura na costa leste da Coreia do Sul, após um terremoto de magnitude 7,6 na Península de Noto, no Japão, de acordo com a agência meteorológica do país.
Após o terremoto de 01 de janeiro, a Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami para Ishikawa, além de alertas ou avisos de tsunami de nível inferior para o resto da costa noroeste da ilha de Honshu.
Segundo a KMA, uma onda de 20 centímetros atingiu a cidade de Gangneung, na costa leste, às 18h01, enquanto outra onda, observada em Donghae, foi medida em 45 centímetros às 18h05. A KMA emite alertas de tsunami somente quando a altura vertical máxima de uma onda atinge 50 centímetros.
A instituição mencionou que a altura do tsunami pode variar para um nível mais perigoso, dependendo da vazante e do fluxo da maré. Isso pode afetar Gangwon por mais de 24 horas, levando a província a enviar alertas de tsunami por meio de mensagens para seis cidades e condados próximos à beira-mar, incentivando os residentes a evacuarem as áreas.
O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul afirmou que até a noite de ontem (01), não houve relatos de ferimentos ou danos entre os 1.200 sul-coreanos que residem na província de Ishikawa, assim como entre os outros 800 em Toyama.
Entretanto, o Ministério das Relações Exteriores se pronunciou contra o alerta de tsunami emitido pelo Japão para as ilhotas de Dokdo, extremo leste da Coreia, dizendo que: “Nosso governo protestou fortemente contra o Japão através de um canal diplomático e exigiu medidas corretivas”.
“Dokdo é parte integrante do território coreano, histórica, geográfica e sob o direito internacional”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lim Soo-suk.
Crédito da imagem em destaque: Reprodução/Yonhap
