Apesar deste tipo de mosca não picar nem transmitir doenças, elas têm se espalhado exponencialmente, nos últimos dias, por diferentes áreas da capital sul-coreana
Recentemente, os “insetos-do-amor”, ou “lovebugs”, como são conhecidos em inglês, voltaram a atormentar residentes de Seul, uma das metrópoles mais populosas da Coreia do Sul.
Embora não representem riscos à saúde humana, estas pequenas moscas vêm sendo vistas, em grande volume, em trilhas de montanhas, praças e outras zonas da cidade.
Alguns vídeos mostrando a “invasão” começaram a viralizar na internet. Neles, é possível ver ruas completamente cobertas pelos insetos.
As pessoas têm compartilhado em plataformas de redes sociais suas vivências em meio a situação. Em uma das diversas postagem feita no Instagram, um internauta relata suas frustrações.
A resistência humana não serve de nada… O mata-moscas elétrico não dá conta e a lixeira pequena já está completamente lotada… Que desânimo!
Outros municípios da região metropolitana também têm enfrentado o problema. Em Incheon, por exemplo, a encosta do monte Gyeyangsan foi tomada pelos percevejos. Tal cenário tem afastado turistas e levantado alertas sobre o avanço da espécie para áreas de natureza preservada.
A espécie em questão, da família dos bibionídeos, costumava ser registrada principalmente no sudeste da China e na região de Okinawa, no Japão.
No entanto, desde 2022, os avistamentos em Seul começaram a aumentar significativamente, coincidindo com verões mais quentes e períodos de chuvas mais intensas.
Eles são popularmente chamados de “insetos-do-amor” porque costumam ser vistos acasalando em pleno voo, com os pares grudados um ao outro por longos períodos. Isso tende a reforçar ainda mais a percepção de que se tratam de “insetos românticos”.
As autoridades sul-coreanas enfatizam que, embora incômodos, elas também são benéficas para o solo e para a polinização, pedindo que a população evite o uso de pesticidas.
Ainda assim, a pressão por soluções governamentais rápidas cresce à medida que o calor e a urbanização continuam favorecendo a proliferação da espécie.
Crédito da imagem em destaque: Reprodução/The Korea Herald
