Kim Keon Hee, ex-primeira-dama, é vista em cadeira de rodas com tornozeleira eletrônica

Presa desde junho, Kim surgiu em hospital de Seul para consulta após quadro de hipotensão; Justiça autoriza filmagem antes do início da sessão

Kim Keon Hee, ex-primeira-dama, aparece em cadeira de rodas com tornozeleira eletrônica em hospital de Seul

A ex-primeira-dama Kim Keon Hee, detida desde agosto por ordem judicial, reapareceu em público ao chegar em cadeira de rodas a um hospital de Seul, com tornozeleira eletrônica presa à perna esquerda — seu primeiro registro fora da detenção desde a prisão.

O flagrante foi divulgado pela emissora a cabo MBN e repercutido por veículos locais: Kim vestia o uniforme azul padrão de detentas, usava máscara e óculos, e foi escoltada por corredores do hospital; as mãos estavam cobertas por um cobertor, sugerindo o uso de algemas. Segundo sua defesa, ela apresentou hipotensão aguda, com pressão elevada, causando tonturas e quase desmaios.

Kim Keon Hee, ex-primeira-dama, é vista em cadeira de rodas com tornozeleira eletrônica
Reprodução/The Korea Herald

A Primeira Vara Criminal do Tribunal Distrital Central de Seul autorizou que a imprensa registre imagens antes do início da primeira audiência do caso, marcada para quarta-feira, às 14h10 (KST). A sessão integra o processo em que Kim responde por corrupção e violações às leis de Mercado de Capitais e de Fundos Políticos, entre outras acusações apresentadas pela promotoria especial.

O avistamento em público reacendeu especulações de que o quadro clínico poderia adiar sua ida ao tribunal, hipótese rechaçada por sua defesa, que afirmou que Kim comparecerá “independentemente de sua condição”. A visita ao hospital, de acordo com relatos, foi autorizada para avaliação e exames, e novas saídas médicas dependerão dos resultados. 

O caso da ex-primeira-dama, que já vinha mobilizando a opinião pública desde a emissão do mandado de prisão por risco de destruição de provas, segue sob alta visibilidade e com cobertura estendida de veículos coreanos e internacionais. A Justiça informou que o registro audiovisual será permitido apenas antes da sessão, preservando a condução normal do julgamento após a abertura dos trabalhos.

Crédito da imagem em destaque: Reprodução/The Korea Herald

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Sarah Rangel
Sarah Rangel
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