A Igreja Metodista da Coreia confirmou a expulsão do padre Lee Dong-hwan por abençoar membros da comunidade LGBTQ+ no Festival de Cultura Queer
A Igreja Metodista da Coreia confirmou nesta segunda-feira (03) que o padre Lee Dong-hwan, de 43 anos, foi expulso e desassociado de seu cargo após ser acusado de abençoar e orar por integrantes da comunidade LGBTQ+ no Festival de Cultura Queer de Incheon 2019.
A decisão foi tomada durante a conferência anual das igrejas metodistas na província de Gyeonggi no dia 19 de dezembro, baseada na regra da religião que proíbe “apoiar ou concordar com a homossexualidade”, aplicando assim a punição mais pesada da Igreja Metodista Coreana, a desassociação.
O ex-regente, que liderava a Igreja Glory Jeil em Suwon, província de Gyeonggi, disse que a decisão tomada pelo congresso estava errada e citou os direitos humanos das pessoas LGBTQ+. Entretanto, seu argumento foi rejeitado.
Inconformado com a decisão tomada, Lee e seus apoiadores condenaram o tribunal, afirmando que os mesmos tentam moldar o amor de Deus dizendo quem pode ou não receber as bênçãos do Senhor.
Dong-hwan informou que irá continuar a luta para anular a desassociação no tribunal secular da Coreia do Sul.
Crédito da imagem em destaque: Reprodução/The Korea Herald
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