Secretaria de Educação de Seul investiga denúncia de práticas religiosas obrigatórias em escola secundária
No último domingo, dia 20 de outubro, a Secretaria de Educação de Seul emitiu uma nota em resposta a denúncias feitas por um aluno de uma escola secundária particular na cidade, alegando que a instituição realizava atividades religiosas obrigatórias, desrespeitando a liberdade religiosa dos estudantes.
Segundo o The Korea Herald, a investigação da Secretaria concluiu que essas atividades, que incluem cultos de adoração, momentos de oração e competições de corais, podem violar a liberdade religiosa dos alunos. A análise do plano educacional de 2024 revelou que a escola havia programado 22 serviços religiosos anuais, com caráter obrigatório para todos os estudantes, sendo que participar dessas atividades poderia gerar benefícios em futuras inscrições para faculdades.
A legislação de Seul, especificamente o Artigo 16 da Portaria de Direitos Estudantis de 2012, proíbe que as escolas exijam participação em cursos ou atividades religiosas. No entanto, a administração da escola, uma instituição missionária cristã, defendeu suas ações, alegando que o foco religioso da instituição era comunicado previamente durante o processo de admissão.
Em resposta, o escritório de educação de Seul contestou essa justificativa, argumentando que “embora a religião possa ser uma consideração, não é uma prioridade, e os alunos geralmente são designados para escolas sem tê-las escolhido ativamente”. Foi destacado ainda que a escola em questão é classificada como uma escola secundária geral, ou seja, estabelecida e administrada pelo estado, sem especialização religiosa.
Crédito da imagem em destaque: Reprodução/The Korea Herald
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