Diretores de seis universidades estatais de medicina de toda a Coreia do Sul solicitaram ao governo que congelasse as cotas das matrículas de 2025 em decorrência dos últimos protestos, para que houvesse um novo conjunto de negociações para as turmas de 2026. O pedido foi aceito pela administração de Yoon Suk Yeol.
A solicitação foi feita pela Associação Coreana de Faculdades de Medicina, atualmente composta por 40 escolas médicas em todo o país, após os governantes anunciarem que 32 faculdades poderiam reduzir pela metade as vagas no mês passado, exigindo que o governo elaborasse um plano de aumento das cotas de matrícula com base em critérios mais científicos. As universidades médicas deverão reajustar suas cotas de admissão até o final de abril.
Em resposta, os reitores das faculdades disseram que “não é razoável” liberar o reajuste do número de estudantes, alegando que a decisão pode afetar a mão de obra médica futura. Alertaram ainda que as demissões de médicos e suspensões de estudantes de medicina causadas pelos protestos em massa poderiam levar ao colapso do sistema de formação de profissionais de saúde.
Atualmente, estudantes e pais criticaram o anúncio do governo como “irresponsável e imprudente para com aqueles que se preparam para ingressar nas universidades”, devido às mudanças constantes nos planos de matrículas universitárias.
Uma faculdade privada previu que, com a redução das matrículas de alunos para 1.000, as notas de aprovação do Suneung, ou exame de admissão à faculdade coreana, subiriam para 1,5 pontos, em comparação com o plano inicial de 2.000.
Crédito da imagem em destaque: Reprodução/The Korea Herald
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