Num país com alto teor alcoólico os remédios para ressaca se tornam uma indústria extremamente lucrativa
A Coreia do Sul é um dos países com um alto consumo de bebidas alcoólicas, o que torna os remédios para ressaca um negócio bastante próspero, de acordo com o The Korea Herald.
O soju, um licor destilado de arroz que registra uma média de 53 garrafas per capita anualmente, é a bebida favorita dos sul-coreanos e está amplamente disponível em diversos pontos de venda, como as famosas lojas de conveniência, incluindo a CU, uma das maiores redes do país. Ao lado dessa bebida amada, os remédios para ressaca são igualmente populares.

Desde 2021, o setor testemunhou um crescimento de 40% nas vendas. Segundo dados da Nielsen Coreia, em 2022, os remédios para ressaca totalizaram 312,8 bilhões de won em vendas.
Especialistas do setor apontam que o aumento nas vendas também é impulsionado pela demanda das gerações Y e Z. Uma pesquisa realizada pelo Grupo Lotte, Lotte Members, com 2.000 adultos entre junho e julho, revelou que o grupo de pessoas mais propenso a comprar produtos anti-ressaca está na faixa dos 20 aos 30 anos.

Os resultados da pesquisa também indicam que consumidores mais jovens têm preferência por produtos anti-ressaca em formas sólidas, como gelatinas, gomas e comprimidos, enquanto os consumidores mais velhos preferem as bebidas.
“Eles são fáceis de descartar e mais convenientes de compartilhar com os amigos do que os itens engarrafados para ressaca”, mencionou Park Jun-soo, de 20 anos, que prefere gelatinas compactas e doces em vez de bebidas para ressaca, em entrevista ao The Korea Herald. “Além disso, são compactos e estão facilmente disponíveis no balcão da maioria das lojas de conveniência”.

A líder de mercado, HK inno.N, lançou novos produtos anti-ressaca em dezembro, utilizando o rapper coreano-americano Jay Park para promover seus novos palitos com sabores de manga e ameixa.
Esses produtos atuam focando na proteção do fígado e na neutralização do acúmulo de acetaldeído, um subproduto tóxico do metabolismo do álcool.
Crédito da imagem em destaque: Reprodução/The Korea Herald
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