ATUALIZAÇÃO | Médicos realizam uma manifestação em massa nas ruas

A paralisação dos médicos sul-coreano chegou ao seu auge na primeira semana de março após médicos realizarem manifestações nas ruas

No último domingo, 3 de março, os conflitos entre o governo de Yoon Suk Yeol e a rede de médicos do país atingiram um ponto crítico, com os médicos realizando um protesto em massa contra a ordem governamental de retorno imposta na quinta-feira.

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A manifestação ocorreu no Parque Yeouido Hangang, no oeste de Seul, com médicos, internos, residentes e estudantes de medicina protestando contra as últimas ordens do governo e o aumento da cota anual de matrículas de estudantes de medicina em 2.000 a partir do próximo ano.

“Se o governo ignorar os esforços dos médicos e tentar suprimi-los, enfrentará forte resistência pública”, disse Kim Taek-woo, presidente do Comitê de Resposta a Emergências da Associação Médica Coreana (KMA), a maior organização médica do país, no início do protesto.

Cerca de 16 associações médicas de 16 cidades e províncias do país participaram do protesto.

Reprodução/The Korea Herald

Segundo a KMA, cerca de 40 mil pessoas participaram da manifestação, enquanto a polícia estimou entre 8.500 e 9.000. Han Duck-soo, o primeiro-ministro, discordou do fato dos médicos estagiários não terem retornado ao serviço e afirmou que “a posição do governo permanece inalterada”.

A situação levou o Ministério da Saúde e Bem-Estar a iniciar o processo de suspensão das licenças de aproximadamente 7.000 internos e médicos residentes que não retornaram ao trabalho após a ordem do governo, mesmo sob a ameaça de suspensão de licença.

Reprodução/The Korea Herald

Além disso, sete das 40 escolas médicas planejam apresentar propostas na próxima segunda-feira (11) para aumentar as matrículas, com aumentos de pelo menos 35%. O aumento da cota de estudantes de medicina tem gerado controvérsias, levando estudantes de várias faculdades de medicina a solicitar licenças para protestar contra a decisão do governo.

A Associação Médica Mundial expressou seu apoio à KMA, afirmando que a decisão unilateral do governo de aumentar drasticamente as admissões de estudantes de medicina gerou turbulência na comunidade médica, e o direito à ação coletiva é universal.

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Sarah Rangel
Sarah Rangel
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